segunda-feira, 26 de março de 2012

Lançamento do livro “A Privataria Tucana” acontecerá no dia 29, na Paraíba


No dia 29 de março, o Sindicato dos Bancários da Paraíba vai promover o lançamento do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. O evento faz parte das comemorações pelos 70 anos de história do SEEB – PB e vai acontecer na sede da Entidade (Av. Beira Rio, 3.100 – Tambauzinho), a partir das 19h.

Com cerca de 340 páginas, o livro “A Privataria Tucana” é o resultado de 12 anos de investigações do repórter Amaury Ribeiro Jr. sobre as privatizações de estatais brasileiras, entre elas a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), e a Telebrás (empresa de telecomunicações), ocorridas durante o governo Fernando Henrique Cardoso. O livro traz o resgate histórico desse período, evidenciando os bastidores de todo este processo.

Para o presidente do Sindicato, Marcos Henriques, é muito importante a divulgação de um livro que já é considerado um Best-seller e que traz, além de relatos dos bastidores das privatizações, documentos inéditos sobre lavagem de dinheiro e pagamento de propinas. “Cabe ao movimento sindical promover uma obra que desmistifica a \’era das privatizações\’, oferecendo uma visão contundente e realista dos bastidores da política”, argumentou.

Fonte: Sindicato dos Bancários – PB


fonte: http://www.focandoanoticia.com.br/2012/03/27/lancamento-do-livro-a-privataria-tucana-acontecera-no-dia-29-na-paraiba/

quarta-feira, 14 de março de 2012

A Invenção de Hugo Cabret


Titulo Original: Hugo

Gênero: Aventura, Drama e Mistério
Duração: 127 min.
Origem: Estados Unidos
Estreia: 17 de Fevereiro de 2012
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: John Logan e Brian Selznick
Distribuidora: Paramount Pictures
Censura: 10 anos
Ano: 2011

A Invenção de Hugo Cabret conta a história de um órfão vivendo uma vida secreta nas paredes de uma estação de trem em Paris. Com a ajuda de uma garota excêntrica, ele busca a resposta para um mistério que liga o pai que ele perdeu recentemente, o mal humorado dono de uma loja de brinquedos que vive abaixo dele e uma fechadura em forma de coração, aparentemente sem chave.

CRÍTICA

Baseado no romance do escritor Brian Selznick, A Invenção de Hugo Cabret (Hugo – 2011) é uma produção assumidamente pessoal do diretor Martin Scorcese (Touro Indomável).

No começo da década de 1930, Hugo Cabret (Asa Butterfielf) é um menino de 12 anos e mora com o pai (Jude Law) em Paris. Um acidente acaba matando o seu pai, fazendo com que o jovem passe a viver com o seu tio, Claude (Ray Winstone), um repugnante bebado que controla os relógios na estação de trem Gare du Nord.
Seu tio desaparece, deixando Hugo sozinho, vivendo clandestinamente entre as paredes dessa estação. Enquanto cuida dos ponteiros dos relógios, aproveita para ir “conseguindo” peças para consertar um robô misterioso, só que como todo conto, sempre falta “aquela” peça para que as engrenagens comecem a funcionar. E a tal peça é uma chave em formato de coração.
Numa de suas desventuras, acaba sendo pego por Papa Georges/ Georges Mieles (Ben Kingsley), dono de uma loja de brinquedos. Ao revistar o garoto, Georges acaba tendo acesso a um caderninho com diversos desenhos, ao folhar, vê imagens que o deixa assustado por mexer em algo que para ele estava enterrado no passado.
A relação entre Hugo e Georges é bem tempestiva, mas nada se comparado ao que ele tem com o Inspetor Gustav (Sacha Baron Cohen), um daqueles caras que precisam mostrar serviço, mas por ser estabanado e um tanto confuso, acaba por vezes sendo dominado pelo seu próprio cachorro.
Hugo acaba conhecendo Isabelle (Chloë Grace Moretz), afilhada de Georges, que se mostra útil e que pode ajudá-lo muito mais do que apenas conseguir o seu caderninho de volta.
Assim como o protagonista, Martin Scorcese é também um fascinado e amante pela preservação de filmes clássicos – o produtor criou a “The Film Foundation”, uma entidade responsável pela restauração de cerca de 500 filmes de diversos cineastas como Hitchcock, Capra, Kazan e Gláuber Rocha.
A produção não é apenas um espetáculo de imagens belas, mas um atestado da devoção de um dos maiores cineastas moderno à história da sétima arte, que se vê um pouco na figura inocente do personagem central, como um jovem espectador ao descobrir as ilusões e transformações mágicas que acontecem em uma sala cinematográfica quando as luzes se apagam. Mesmo que por vezes o filme caia um pouco em uma nostálgia cansativa, é um bela homenagem e aceitar o convite que um dos personagens faz para "seguir seus sonhos" é uma experiência surpreendente.

Por Jean Garnier



O Pacto


Titulo Original: Seeking Justice

Gênero: Ação, Drama e Suspense
Duração: 111 min.
Origem: Estados Unidos
Estreia: 09 de Março de 2012
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Todd Hickey e Robert Tannen
Distribuidora: Imagem Filmes
Censura: 14 anos
Ano: 2011


Crítica

Há alguns atores que se especializaram em destruir a própria carreira, seja por uma sequência de trabalhos sofríveis e de qualidade duvidosa (como Eddie Murphy) ou por problemas com drogas ou escândalos (Charlie Sheen). Nicolas Cage se enquadraria perfeitamente na primeira – e não deixa de ser curioso lembrar que o seu principal papel foi exatamente a encarnação de um alcoólatra, bem autodestrutivo como os atores da outra categoria, em Despedida em Las Vegas, que rendeu um Oscar de melhor ator em 1996.

Recentemente o ator norte-americano foi indicado ao famoso “Framboesa de Ouro”, prêmio dado aos piores do cinema. Cage concorre pela sua atuação em Caça às Bruxas, Fúria Sobre Rodas e Reféns, sorte a dele que a continuação de “Motoqueiro Fantasma” não tinha sido lançada quando foram anunciados os indicados. Em O Pacto (Seeking Justice – 2011), ele faz um cara perdido entre o que considera correto e o que a sociedade considera.

Will Gerald (Cage) é um professor que leva uma vida pacata ao lado de sua esposa, a bela Laura Gerard (January Jones). Só que um acontecimento irá abalar a sua vida: Laura é atacada por um maníaco, que brutalmente a estupra e a deixa em condições deploráveis. Enquanto aguardava no hospital esperando notícias sobre as condições de saúde de sua mulher, Will conhece o misterioso Simon (Guy Peace), um cara que pode fazer tudo aquilo que o protagonista faria, se a sua moral permitisse.

Simon se apresenta como um representante de uma organização que lida com pessoas da maneira deles, tirando do mundo todo o tipo de lixo e sempre procurando cidadãos que buscam justiça. O tal vingador propõe uma oferta tentadora: o seu grupo vai localizar o estuprador e dar um fim nele. O preço? Só um “favorzinho” na hora exata. Não demora muito e Will – que nada conta a sua esposa – fica sabendo que o criminoso foi exterminado e mal pode esperar as conseqüências disso.

Lógico, quando as coisas são fáceis demais, desconfie. E a conta chega para Will: Simon agora quer a retribuição, ele e seu grupo começam a cobrar esse favor da mesma maneira, Will deixa a tranquilidade de lado e por vezes se torna um cara tão criminoso quanto o que machucou a sua mulher. Ele começa a se fazer questionamentos sobre a sua idoneidade e se valeu à pena confiar nesses caras, já que a dívida é custosa. Aos poucos vai também conhecendo outras pessoas nas mesmas condições dele, que acreditaram cegamente em uma caridade de justiceiros.

O filme, que poderia ter explorado muito mais esse lado psicológico da premissa sobre um simples cidadão que não pediu por um favor e depois tem que pagar por isso – como em “Pacto Sinistro” de Alfred Hitchcock – é suficientemente interessante para entreter e de resto acaba caindo naquilo que já estamos acostumados a ver Cage fazendo: balas e perseguições totalmente esquecíveis. Se não é consagrador ou marcante, também é nada nocivo a sua carreira ou merecedora de uma indicação ao “Framboesa 2013”.

Saiba mais sobre o filme O Pacto.

Por Jean Garnier


Billi Pig


Sinopse e detalhes

Marivalda (Grazi Massafera) sonha ser atriz e Wanderley (Selton Mello) é um corretor de seguros falido. Ela rotineiramente sonha com Billi, um porco de plástico que guarda desde a infância, até que um dia passa a conversar com ele. Em suas conversas com a dona, Billi a pressiona a largar Wanderley, alegando que ele não consegue lhe dar o luxo que merece. Marivalda resolve dar um ultimato ao marido, que fica desesperado em busca de algo que possa manter o casamento. Quando Tenório (Murilo Grossi), o braço direito do traficante Boca (Otávio Muller), procura o padre Roberval (Mílton Gonçalves), Wanderley tem uma grande ideia. Ele elabora um plano com o padre, que tem fama de milagreiro, para que possam enganar Boca, que está desesperado em busca de alguém que consiga fazer com que sua filha saia do coma.

  • Do mesmo diretor de Se Nada Mais Der Certo (2008).
  • Filmado inteiramente no Rio de Janeiro com locações em Marechal Hermes, São Cristovão, Gávea, Recreio, Santa Teresa, Copacabana e Flamengo.


A Saga Molusco - Anoitecer



Titulo Original: Breaking Wind

Gênero: Comédia
Duração: 82 min.
Origem: Estados Unidos
Estreia: 02 de Março de 2012
Direção: Craig Moss
Roteiro: Craig Moss
Distribuidora: PlayArte Pictures
Censura: 14 anos
Ano: 2011


Sátira da saga Crepúsculo, que mostra Bella, o vampiro branquelo Edward e o lobisomem gorducho Jacob como você nunca viu antes. Bella está às voltas com o aguardado casamento com Edward, uma possível gravidez do primeiro filho e também com as trapalhadas de Jacob, o amigo de todas as horas, mas que não larga do pé dela.

Anjos da Noite 4: O Despertar


Anjos da Noite 4 - O Despertar

Titulo Original: Underworld Awakening

Gênero: Ação, Fantasia e Terror
Duração: 88 min.
Origem: Estados Unidos
Estreia: 02 de Março de 2012
Direção: Måns Mårlind e Björn Stein
Roteiro: Allison Burnett e Kevin Grevioux
Distribuidora: Sony Pictures
Censura: 16 anos
Ano: 2012

Assista:

http://www.ribeiraoshopping.com.br/page/cinema.asp

http://www.novoshopping.com.br/site/cinema

http://www.shoppingsantaursula.com.br/site/cinema.asp


Crítica


Uma das regras de quem faz cinema é que uma página de roteiro equivale - a grosso modo - a um minuto de filme. Assim, um longa-metragem de duas horas teve um roteiro de 120 páginas e assim por diante. Anjos da Noite 4 - O Despertar (Underworld Awakening) deve ser a exceção que confirma esta regra. Apesar dos seus 88 minutos, este roteiro não deve chegar a 40 páginas, porque simplesmente não há história. A trama poderia ser um episódio de 30 minutos de um desenho animado que você assiste na TV em um domingo à noite em que a única outra opção seria o Fantástico, mas certamente não vale a entrada no cinema. Ainda mais em 3D, que chega a custar seus 30 reais em alguns lugares.

Tudo o que importa para os diretores suecos Mans Marlind e Bjorn Stein parece que são as cenas de ação e a exploração do fetiche em torno das roupas de vinil justíssimas que adornam o corpo de Kate Beckinsale - tão linda quanto no primeiro filme, lá em 2003. E é só. A trama se resume a mostrar Selene (Beckinsale) e seu amado (não interpretado por Scott Speedman) caindo em uma cilada e acordando em um futuro em que os Lycans conseguiram usá-los para criar uma forma de vacina que os torna ainda mais fortes e imunes às balas de prata. Alguns poucos vampiros que conseguiram sobreviver se escondem e cabe a Selene - liberada por uma criatura com quem compartilha uma estranha sensibilidade quase telepática - liderá-los de volta para a superfície enquanto há tempo de deter os lobisomens.

Fica difícil acreditar que foram precisos quatro escritores -J. Michael Straczynski, Allison Burnett, John Hlavin eLen Wiseman - para fazer este roteiro. O que os outros três faziam enquanto o quarto colocava seu gato para andar em cima do teclado? Provavelmente estavam apenas olhando o seu extrato no banco online, vendo entrar o dinheiro fácil que a franquia faz sem jamais ter conseguido convencer a crítica de que havia ali algo realmente digno de elogio (além das poses da protagonista).

Certo está Speedman, que sabiamente não aceitou voltar para a franquia. Nas duas cenas em que o personagem que ele interpretou nos dois primeiros filmes aparece, é colocado um dublê vestindo uma peruca que nem no escuro consegue enganar o mais crédulo dos fãs. Entre os novos personagens que entram para a franquia destacam-se o vampiro David (Theo James), que já não aguenta mais ficar escondido; e a jovem Eve (India Eisley), um clichê ambulante, a partir do seu próprio nome, Eva - o início de uma nova raça; e o honesto detetive Sebastian (Michael Ealy), que entra no meio da disputa por interesses pessoais.

As cenas de ação são sangrentas como se espera de uma guerra entre seres fantasiosos fortes e sedentos por sangue, e o 3D explora isso, jogando sangue e tudo mais o que puder na direção da plateia, que tem que assistir à falta do que dizer sentada, tentando apenas desviar quando possível de toda a ação descerebrada que acontece na tela.

Podem tentar defender o filme como puro escapismo, mas se fosse uma prova de redação eu chamaria mesmo é de fuga do tema e daria um zero.


fonte: http://omelete.uol.com.br/anjos-da-noite/cinema/anjos-da-noite-4-o-despertar-critica/