segunda-feira, 9 de julho de 2012
PINGUINS
Passado um ano da primeira vez que editei nesse blog, pensei no que escreveria hoje, mas também no que escreveria daqui para frente. Não que escrever aqui tenha sido um hábito freqüente, mas como um hobby interessante é importante ter sentido. Pesquisando algumas anotações do ano passado, precisamente do dia 28 de Junho, foi que escrevi o texto de hoje. Conversando com uma amiga durante uma caminhada, ela comentava sobre a matéria do Fantástico, que falou sobre a vida dos pingüins que vivem no pólo sul. Essas espécies de aves, são extraordinárias, o que me fez lembrar do documentário a Marcha dos Pingüins. Assistindo ao filme consegui me encantar pelos pingüins. É fascinante a forma com que acontece o acasalamento , e também as dificuldades que enfrentam para conseguirem manter o filhote vivo e saudável. A busca pela sobrevivência é dada a todo ser vivo em qualquer parte do mundo, porém por vezes fico a pensar, no porquê da raça humana ser considerada a mais inteligente. Sobre qual ponto de vista poderíamos analisar essa hipótese ? Se para alguns animais , é tão importante a sobrevivência, vemos em nossa espécie, pessoas matando o próximo e a si mesmo, de forma direta ou indireta. As vezes penso... "Seria algo relacionado com a teoria Darwin , no sentido de adaptação da espécie ao meio ? Uma vez, que vivemos em uma sociedade cada vez influenciada pela mídia e outros fatores gerados pela busca do ouro". Sendo assim quem sabe o ser humano está mudando, não fisicamente , mas talvez psicologicamente, onde por exemplo o que antes era valorizado pelas pessoas, hoje é descartado.Na verdade não posso questionar tanto assim, uma vez que isso seria uma tese muito extensa para comprovar...deixa quieto por enquanto! Mas vale lembrar que para Darwin ocorreu nos animais mutações de evolução , e não regressão. Mas o ser humano continuaria evoluindo em busca da sobrevivência, onde porém os mais “fortes” sobrevivem? A sobrevivência de uns é a falência de outros? Na realidade na sociedade que vivemos, percebemos que nem sempre o homem consegue usar sua inteligência para beneficiar a sua espécie, pelo contrário , de forma individualista , ele a consome. A busca exagerada pelo dinheiro, fama e status, tornou o homem um ser frio e calculista; é claro que felizmente existem as exceções, a raça humana não pode ser avaliada como um todo, contudo infelizmente,a maior parte das pessoas que tem o poder político e econômico em mãos, acaba por se adequar nas caracteríscas mais cruéis , nem seria preciso eu citar um exemplo, seria? Pois é , e com tanta coisa que vemos nos jornais, de repente olhe lá! Isso mesmo , os pingüins, andam milhares de quilômetros para terem um lugar seguro, longe dos predadores do mar, para sinfonicamente começarem o ritual de acasalamento, onde os movimentos de carinho entre eles torna-se um balé com cantos e movimentos.
Quando enfim surge o ovo , a mãe entra em ação indo para longe em busca de alimento , na transferência do ovo nos pés da fêmea com o macho, é preciso muita habilidade , pois se tocar o chão , o sonho já terá ido embora, e congelado no tempo. Depois de partirem, as fêmeas seguem com objetivo de alcançarem o mar, e retornarem no período certo. Após mergulharem no oceano e enxerem o estômago de alimentos, as mamães voltam, porém nesse percurso muitas não conseguem escapar dos predadores. Os pais, uma vez que já assistiram a quebra do ovo e o surgimento de uma nova vida, aguardam ansiosos com medo de seus filhotes não suportarem a espera do alimento. A esperança surge, o encontro é um espetáculo da natureza, de longe, a troca de sons , faz com que cada casal se reconheça entre milhares de aves. Novamente cantos celebram a alegria, a mães enfim alimentam seus filhotes. Algumas mães não conseguem ter a sorte de encontrarem seus filhotes vivos, isso é triste. O desespero faz com que muitas mães roubem os filhotes de outras aves, ao perceberem que os seus não resistiram. Porém alguns filhotes sem mãe acabam sendo adotados por outra fêmea. Entre os pingüins no frio da Antártida, pode perceber o calor do amor que os unem como uma única espécie. Entre os humanos em qualquer parte do mundo, podemos perceber a frieza entre as diferenças das classes sociais e frente aos diversos problemas econômicos como a miséria que muitos povos vivem. Porém somos humanos, inteligentes, com o cérebro mais evoluído até então estudado. Mas percebemos que no mundo atual, muitas pessoas estão sendo esmagadas pela busca do poder, do dinheiro, enquanto isso todas as espécies lutam pela sua sobrevivência, enquanto nós seres humanos assistimos nossa destruição gerada por nós mesmos!
Renata A. Dias.
MELANCOLIA
Apaixonada por filmes como eu, gosto de assistir gêneros diversos, contudo logo a princípio não achei muito interessante o nome “melancolia”, na verdade não seria tão interessante assistir um filme desse em um momento melancólico, contudo, ainda hoje depois de quase um mês que assisti ainda penso nesse filme e como que ele nos trás uma visão interessante sobre a vida e sobre a morte.
"Melancolia", é o novo trabalho do cineasta dinamarquês Lars Von Trier, começa em ultra slow motion, num prelúdio do que irá acontecer depois. O filme muito bem feito tem ilustrações com pinturas pré-rafaelitas, música de Beethoven, entre elas a “ Nona sinfonia”. O filme traduz a habitual visão niilista do diretor sobre a vida e as relações humanas. Nesse contexto não escapa ninguém, nem o planeta.
Claire é interpretada pela atriz francesa Charlotte Gaisnobourg que é uma das irmãs protagonistas. Justine é interpretada pela norte-americana Kisrsten Dunst, norte-americana , segundo o site “Cineweb” a atriz acabou vencendo, por sua vez, o prêmio de melhor atriz neste ano em Cannes, onde a discussão do filme em si, que concorria à Palma de Ouro, foi bastante prejudicada devido a declarações do diretor, dizendo que "entendia Hitler".
"Melancolia" se divide em duas partes: a primeira dedicada a Justine; a segunda, a Claire, materializando a dualidade de uma reflexão sobre a irmandade, um dos temas do filme. No início do filme Justine segue para o seu casamento em uma limusine que fica presa em um determinado lugar na estrada. Apesar da tentativa dos noivos e do motorista em conduzir o carro, eles terminam o percurso até a festa a pé, chegando muito atrasados. Em todos os momentos da festa Justine tem grande dificuldade de aceitar que está casada, onde mostra seu comportamento depressivo, seu noivo Michael (Alexander Skarsgard, da série "True Blood"), tenta convêce-la sobre seu amor, mas Justine se fecha em seu mundo e vê tudo ao redor com tristeza. Diante dos discursos de seus pais que eram separados, a tentativa de manter as aparências sobre a visão de um casamento começam a denegrir. E segue adiante uma lenta e sistemática demolição das crenças convencionais de que o casamento, o sucesso profissional e financeiro possam sustentar qualquer tipo de estabilidade, seja pessoal ou coletiva.
No mundo de Von Trier, não há alívio nem segurança possíveis na família, no amor, nas instituições, na cultura, na arte, no dinheiro, na infância. E, para piorar, estamos sós no imenso universo e, ainda assim, não vamos durar muito.
Não contente de arremessar toda a sua potente munição criativa, mais uma vez, contra a sociedade constituída e desautorizar quaisquer utopias, o diretor encena a destruição da Terra, diante do iminente choque contra outro planeta, Melancolia. Azul como a Terra, como um enigmático duplo do nosso, ele ficou escondido atrás do sol todo este tempo, por isso, até agora invisível. Quando sai da sombra, porém, é para valer.
Se há um porta-voz de Von Trier no filme é Justine, que, invocando uma espécie de onisciência mágica (a única que a história permite), num dado momento garante à irmã que não há vida em outros planetas. É esse tipo de pessimismo que o diretor destila todo o tempo, da forma mais estética possível. O Lars Von Trier despojado do Dogma 95 ficou definitivamente para trás, a não ser por uma câmera na mão por vezes instável demais no banquete de casamento.
Mais do que o fim do mundo, a história tematiza a condição humana. Que as personagens principais sejam duas mulheres, irmãs cujos nomes identificam as duas partes do filme, é outra afirmação do diretor sobre a própria ambiguidade da espécie. Claire é a racional, adaptada às convenções, esposa e mãe. Justine é a irmã rebelde, insatisfeita, insegura, que busca apoio no cerimonial do casamento, mas nada encontra. Independente da colisão de planetas, este mundo também desabaria de qualquer modo, a qualquer momento.
Se a obra de Von Trier é um retrato nítido de suas obsessões, não resta dúvida de que ele procura sempre novas ferramentas, técnicas e fórmulas para dizer o que tem a dizer.
Visualmente, "Melancolia" é um esplendor, com a fotografia de Manuel Alberto Claro (chileno radicado na Dinamarca desde criança) e os efeitos visuais de Peter Hjorth, criando momentos especiais, como a fascinante sucessão de stills que abre o filme.
Pelo clima de elegia com um quê futurista, "Melancolia", às vezes, lembra Stanley Kubrick, especialmente neste começo, como uma espécie de releitura pelo avesso de "2001 - Uma odisseia no espaço" em outro tempo e contexto.
O que pude percerber que Melancolia não é um filme tão fácil de ser interpretado, as vezes ele é até um pouco cansativo, porém é possível perceber que em toda a sua trama ele retrata sobre questões de sobrevivência, de limitações humanas e de medo, situações essas que qualquer um de nós estamos sujietos a passar. Esse filme é uma obra de arte, percebo que o diretor quis reger com toda perfeição, assim como uma obra clássica, ele cuidou de cada momento, de cada detalhe, a fim de transmitir a sua mensagem ao público.
Fonte: cineweb Adaptação: Renata Dias
"Melancolia", é o novo trabalho do cineasta dinamarquês Lars Von Trier, começa em ultra slow motion, num prelúdio do que irá acontecer depois. O filme muito bem feito tem ilustrações com pinturas pré-rafaelitas, música de Beethoven, entre elas a “ Nona sinfonia”. O filme traduz a habitual visão niilista do diretor sobre a vida e as relações humanas. Nesse contexto não escapa ninguém, nem o planeta.
Claire é interpretada pela atriz francesa Charlotte Gaisnobourg que é uma das irmãs protagonistas. Justine é interpretada pela norte-americana Kisrsten Dunst, norte-americana , segundo o site “Cineweb” a atriz acabou vencendo, por sua vez, o prêmio de melhor atriz neste ano em Cannes, onde a discussão do filme em si, que concorria à Palma de Ouro, foi bastante prejudicada devido a declarações do diretor, dizendo que "entendia Hitler".
"Melancolia" se divide em duas partes: a primeira dedicada a Justine; a segunda, a Claire, materializando a dualidade de uma reflexão sobre a irmandade, um dos temas do filme. No início do filme Justine segue para o seu casamento em uma limusine que fica presa em um determinado lugar na estrada. Apesar da tentativa dos noivos e do motorista em conduzir o carro, eles terminam o percurso até a festa a pé, chegando muito atrasados. Em todos os momentos da festa Justine tem grande dificuldade de aceitar que está casada, onde mostra seu comportamento depressivo, seu noivo Michael (Alexander Skarsgard, da série "True Blood"), tenta convêce-la sobre seu amor, mas Justine se fecha em seu mundo e vê tudo ao redor com tristeza. Diante dos discursos de seus pais que eram separados, a tentativa de manter as aparências sobre a visão de um casamento começam a denegrir. E segue adiante uma lenta e sistemática demolição das crenças convencionais de que o casamento, o sucesso profissional e financeiro possam sustentar qualquer tipo de estabilidade, seja pessoal ou coletiva.
No mundo de Von Trier, não há alívio nem segurança possíveis na família, no amor, nas instituições, na cultura, na arte, no dinheiro, na infância. E, para piorar, estamos sós no imenso universo e, ainda assim, não vamos durar muito.
Não contente de arremessar toda a sua potente munição criativa, mais uma vez, contra a sociedade constituída e desautorizar quaisquer utopias, o diretor encena a destruição da Terra, diante do iminente choque contra outro planeta, Melancolia. Azul como a Terra, como um enigmático duplo do nosso, ele ficou escondido atrás do sol todo este tempo, por isso, até agora invisível. Quando sai da sombra, porém, é para valer.
Se há um porta-voz de Von Trier no filme é Justine, que, invocando uma espécie de onisciência mágica (a única que a história permite), num dado momento garante à irmã que não há vida em outros planetas. É esse tipo de pessimismo que o diretor destila todo o tempo, da forma mais estética possível. O Lars Von Trier despojado do Dogma 95 ficou definitivamente para trás, a não ser por uma câmera na mão por vezes instável demais no banquete de casamento.
Mais do que o fim do mundo, a história tematiza a condição humana. Que as personagens principais sejam duas mulheres, irmãs cujos nomes identificam as duas partes do filme, é outra afirmação do diretor sobre a própria ambiguidade da espécie. Claire é a racional, adaptada às convenções, esposa e mãe. Justine é a irmã rebelde, insatisfeita, insegura, que busca apoio no cerimonial do casamento, mas nada encontra. Independente da colisão de planetas, este mundo também desabaria de qualquer modo, a qualquer momento.
Se a obra de Von Trier é um retrato nítido de suas obsessões, não resta dúvida de que ele procura sempre novas ferramentas, técnicas e fórmulas para dizer o que tem a dizer.
Visualmente, "Melancolia" é um esplendor, com a fotografia de Manuel Alberto Claro (chileno radicado na Dinamarca desde criança) e os efeitos visuais de Peter Hjorth, criando momentos especiais, como a fascinante sucessão de stills que abre o filme.
Pelo clima de elegia com um quê futurista, "Melancolia", às vezes, lembra Stanley Kubrick, especialmente neste começo, como uma espécie de releitura pelo avesso de "2001 - Uma odisseia no espaço" em outro tempo e contexto.
O que pude percerber que Melancolia não é um filme tão fácil de ser interpretado, as vezes ele é até um pouco cansativo, porém é possível perceber que em toda a sua trama ele retrata sobre questões de sobrevivência, de limitações humanas e de medo, situações essas que qualquer um de nós estamos sujietos a passar. Esse filme é uma obra de arte, percebo que o diretor quis reger com toda perfeição, assim como uma obra clássica, ele cuidou de cada momento, de cada detalhe, a fim de transmitir a sua mensagem ao público.
Fonte: cineweb Adaptação: Renata Dias
OS TRÊS MOSQUETEIROS
Alguns livros são realmente fascinantes e nos levam entre lutas e amores, porém quando alguns clássicos literários tomam as telas logo vem a pergunta se iremos conseguir gostar tanto do filme quanto ao livro.
O filme começa com Athos, Porthos e Aramis, os valorosos três mosqueteiros, tentando obter um projeto de Leonardo Da Vinci para construir uma poderosa máquina voadora de guerra. Traídos pela bela Milady de Winter, eles caem em desgraça. Mas o quarto mosqueteiro, o jovem D'Artagnan, vai chegar para animar o trio de heróis de novo, levando-os a perigosas aventuras na Inglaterra.
Juntando-se às já diversas versões cinematográficas do famoso romance de 1844 do francês Alexandre Dumas (pai) no cinema, Os Três Mosqueteiros, do diretor inglês Paul W. S. Anderson (Alien vs Predador), toma o máximo de liberdade em relação ao texto original ao investir mais em inusitadas batalhas aéreas do que em duelos de capa e espada.
Logo no início do filme cada cena apresenta algumas das principais características dos mosqueteiros.
Athos (Matthew Macfadyen), é o mais romântico, guarda consigo o segredo de ter sido casado com Milady, a pérfida espiã a serviço do cardeal Richelieu; Aramis (Luke Evans), este é astuto e generoso, que vê a vida como um jogo divertido, composto de amor, ação e preces. Ele se envolve apenas em assuntos que dizem respeito a sua espada, episódios sentimentais e à Igreja; Porthos(Ray Stevenson) é alto, forte e bondoso, facilmente maleável e não muito inteligente.
O filme já começa com ação. Os três mosqueteiros tentam capturar um projeto de Leonardo da Vinci, uma máquina voadora. Nessa investida está com eles Milady de Winter (Milla Jovovich).
No início do filme a sequência de cenas já prende a atenção, uma vez que se passa na bela Veneza. Porém, tão breve os mosqueteiros são traídos por Milady que na verdade estava como uma espiã entre eles.
Para poder encaixar batalhas aéreas em pleno século XVII, a época da história, os roteiristas Alex Litvak e Andrew Davies foram buscar inspiração nos projetos pioneiros de Leonardo Da Vinci.
Como na França ninguém sabe da verdadeira agenda do traiçoeiro cardeal, o fracasso dos Mosqueteiros custa-lhes caro. Eles são colocados de escanteio, sem eira nem beira, até que chega do interior o pretendente a quarto membro da trupe, o jovem D’Artagnan (Logan Lerman, de Percy Jackson e o Ladrão de Raios). Determinado a lutar, o garoto reanima trio de veteranos e ainda ganha a simpatia do rei, a quem D’Artagnan dá até conselhos amorosos, ensinando-o como se aproximar mais da rainha Anne (Juno Temple).
O grande desafio dos Mosqueteiros vai começar com a visita do enviado da Inglaterra, o duque de Buckingham (Orlando Bloom). Supostamente para negociar um armistício com a França, ele desembarca a bordo de um navio voador – a tal máquina projetada por Da Vinci, que foi construída para a supremacia militar britânica, dotada de vários canhões.
Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan vão ter que se deslocar à Inglaterra, não só para capturar a máquina de guerra e os seus planos, como também uma jóia roubada da rainha – que, por tramóia do cardeal, foi parar entre as coisas de Buckingham, só para semear uma intriga entre ela e o rei.
Como acontece muitas vezes neste tipo de aventura, os melhores momentos dependem dos vilões. O mais interessante deles é o braço direito do cardeal, Rochefort (o ator dinamarquês Mads Mikkelsen, de Depois do Casamento). Ele dá duro especialmente para cima de D’Artagnan, que vai ter que lutar muito por sua vida diante deste sujeito, decididamente malvado e gostando disso.
Com todo o foco nas sequências aéreas, os efeitos especiais dominam boa parte do filme, que procura manter do texto original alguma noção de honra e patriotismo dos Mosqueteiros – o que não deixa de parecer irônico numa produção entre Alemanha, França, Inglaterra e EUA inteiramente falada em inglês.
Visando não deixar de fora o público feminino, toda esta ação, que visa valorizar o 3D, é constantemente pontuada com tramas românticas, envolvendo o rei e a rainha, Athos, Milady e Buckingham e até o jovem D’Artagnan com uma ama real, Constance (Gabrielle Wilde).
Na batalha área foi possível lembrar de Piratas do Caribe, até mesmo com relação às máquinas voadoras, pois a do o inimigo era bem maior uma espécie de "Pérola Negra". Como afirma Neusa Barbosa "com tantas peripécias, não se pode negar que o filme é movimentado, muitas vezes divertido. Original, já não se pode dizer que seja. Afinal, com batalhas de navios (ainda que no céu) e Orlando Bloom a bordo, impossível não lembrar aqui e ali de Piratas do Caribe".
Pegue a pipoca e Ótimo filme!
Texto de Neusa Barbosa (WWW.cineweb), adaptação livre de Renata Dias
O filme começa com Athos, Porthos e Aramis, os valorosos três mosqueteiros, tentando obter um projeto de Leonardo Da Vinci para construir uma poderosa máquina voadora de guerra. Traídos pela bela Milady de Winter, eles caem em desgraça. Mas o quarto mosqueteiro, o jovem D'Artagnan, vai chegar para animar o trio de heróis de novo, levando-os a perigosas aventuras na Inglaterra.
Juntando-se às já diversas versões cinematográficas do famoso romance de 1844 do francês Alexandre Dumas (pai) no cinema, Os Três Mosqueteiros, do diretor inglês Paul W. S. Anderson (Alien vs Predador), toma o máximo de liberdade em relação ao texto original ao investir mais em inusitadas batalhas aéreas do que em duelos de capa e espada.
Logo no início do filme cada cena apresenta algumas das principais características dos mosqueteiros.
Athos (Matthew Macfadyen), é o mais romântico, guarda consigo o segredo de ter sido casado com Milady, a pérfida espiã a serviço do cardeal Richelieu; Aramis (Luke Evans), este é astuto e generoso, que vê a vida como um jogo divertido, composto de amor, ação e preces. Ele se envolve apenas em assuntos que dizem respeito a sua espada, episódios sentimentais e à Igreja; Porthos(Ray Stevenson) é alto, forte e bondoso, facilmente maleável e não muito inteligente.
O filme já começa com ação. Os três mosqueteiros tentam capturar um projeto de Leonardo da Vinci, uma máquina voadora. Nessa investida está com eles Milady de Winter (Milla Jovovich).
No início do filme a sequência de cenas já prende a atenção, uma vez que se passa na bela Veneza. Porém, tão breve os mosqueteiros são traídos por Milady que na verdade estava como uma espiã entre eles.
Para poder encaixar batalhas aéreas em pleno século XVII, a época da história, os roteiristas Alex Litvak e Andrew Davies foram buscar inspiração nos projetos pioneiros de Leonardo Da Vinci.
Como na França ninguém sabe da verdadeira agenda do traiçoeiro cardeal, o fracasso dos Mosqueteiros custa-lhes caro. Eles são colocados de escanteio, sem eira nem beira, até que chega do interior o pretendente a quarto membro da trupe, o jovem D’Artagnan (Logan Lerman, de Percy Jackson e o Ladrão de Raios). Determinado a lutar, o garoto reanima trio de veteranos e ainda ganha a simpatia do rei, a quem D’Artagnan dá até conselhos amorosos, ensinando-o como se aproximar mais da rainha Anne (Juno Temple).
O grande desafio dos Mosqueteiros vai começar com a visita do enviado da Inglaterra, o duque de Buckingham (Orlando Bloom). Supostamente para negociar um armistício com a França, ele desembarca a bordo de um navio voador – a tal máquina projetada por Da Vinci, que foi construída para a supremacia militar britânica, dotada de vários canhões.
Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan vão ter que se deslocar à Inglaterra, não só para capturar a máquina de guerra e os seus planos, como também uma jóia roubada da rainha – que, por tramóia do cardeal, foi parar entre as coisas de Buckingham, só para semear uma intriga entre ela e o rei.
Como acontece muitas vezes neste tipo de aventura, os melhores momentos dependem dos vilões. O mais interessante deles é o braço direito do cardeal, Rochefort (o ator dinamarquês Mads Mikkelsen, de Depois do Casamento). Ele dá duro especialmente para cima de D’Artagnan, que vai ter que lutar muito por sua vida diante deste sujeito, decididamente malvado e gostando disso.
Com todo o foco nas sequências aéreas, os efeitos especiais dominam boa parte do filme, que procura manter do texto original alguma noção de honra e patriotismo dos Mosqueteiros – o que não deixa de parecer irônico numa produção entre Alemanha, França, Inglaterra e EUA inteiramente falada em inglês.
Visando não deixar de fora o público feminino, toda esta ação, que visa valorizar o 3D, é constantemente pontuada com tramas românticas, envolvendo o rei e a rainha, Athos, Milady e Buckingham e até o jovem D’Artagnan com uma ama real, Constance (Gabrielle Wilde).
Na batalha área foi possível lembrar de Piratas do Caribe, até mesmo com relação às máquinas voadoras, pois a do o inimigo era bem maior uma espécie de "Pérola Negra". Como afirma Neusa Barbosa "com tantas peripécias, não se pode negar que o filme é movimentado, muitas vezes divertido. Original, já não se pode dizer que seja. Afinal, com batalhas de navios (ainda que no céu) e Orlando Bloom a bordo, impossível não lembrar aqui e ali de Piratas do Caribe".
Pegue a pipoca e Ótimo filme!
Texto de Neusa Barbosa (WWW.cineweb), adaptação livre de Renata Dias
Assinar:
Postagens (Atom)